Um
dia em casa sozinho, navegando na internet,
Encontrei
um desafio, e pensei esse assunto promete.
Um poeta
em uma rede, perguntava sem parar,
Escritores
me respondam: Onde o amor pode chegar?
Resolvi
tentar mostrar no meu modo de entender,
Que a
resposta a esse moço, muda ao longo do viver.
- A
vida começa do amor, acreditamos sem malícia,
Mas vem
o primeiro trauma na sala de obstetrícia.
Arrancados
daquele ventre que pensamos ser eterno,
Depois
envoltos em carinho e do alimento materno.
Vem a
primeira palavra, uns passos desengonçados,
E no
primeiro dia de aula nos sentimos abandonados.
Acredita
essa criança, quando tudo é novidade,
Que
o amor pode chegar quando aumentar a idade.
Quando
se tem doze anos e surge o primeiro amor,
Achamos
que é para sempre, mas termina e fica a dor.
Enfim
chega a adolescência e a coisa fica mais séria,
Mas de
novo o amor vai embora e o peito vira uma miséria.
Entramos
na idade adulta e pensamos saber tudo,
Outra
vez nos entregamos. Perdemos e o coração fica mudo.
Enfim
chega a pessoa certa, aquela que permanece,
Esse
amor que nos preenche e a felicidade acontece.
Hoje
encontro esse poeta que insiste em perguntar,
Até onde
eu acredito que o amor pode chegar?
Respondo
por ter passado essas tantas fases da vida
Que o
amor é tempestade, furacão, onda incontida.
E por ter aprendido na vida com sofrimento eu acredito,
Que o amor
sempre vai chegar meu amigo... ao infinito!
J.C.A.