quinta-feira, 30 de setembro de 2010

DESEJOS

Desejo primeiro, que você ame, e que amando, também seja amado. E que se não for, seja breve em esquecer e esquecendo não guarde rancor.

Desejo também que tenha amigos, que mesmo maus e inconseqüentes, sejam corajosos e fiéis, e que pelo menos num deles você possa confiar sem duvidar.

É porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha inimigos, nem muitos, nem poucos, e que entre eles haja pelo menos um que seja justo, para que você não se sinta demasiado seguro.

Desejo ainda que você seja tolerante, não com os que erram pouco, porque é fácil, mas com os que erram muito e irremediavelmente, e que fazendo bom uso dessa tolerância, você sirva de exemplo aos outros.

Desejo que você sendo jovem não amadureça depressa demais e sendo maduro, não insista em rejuvenescer, e que sendo velho não se dedique ao desespero, porque cada idade tem o seu prazer e sua dor e é preciso deixar que eles escorram por entre nós.

Desejo também, que você plante uma semente por mais minúscula que seja, e que acompanhe o seu crescimento para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.

Desejo por fim que você sendo homem, tenha uma boa mulher, e que sendo uma mulher, tenha um bom homem e que se amem hoje, amanhã e no dia seguinte, e que quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda haja amor para recomeçar.

E se tudo isso acontecer, então não tenho mais nada a desejar.

Victor Hugo - 1802 a 1885

JCA

2º ITAJUBAR TERMINA COM GRANDE FESTA

Aconteceu no sábado, 25 de setembro a festa show que marcou a premiação e o encerramento do 2º Itajubar, o evento gastronômico que agitou bares, restaurantes e frequentadores deste tipo de ambiente em Itajubá.
A festa foi abrilhantada por duas atrações musicais: O Quarteto Macacheira (Forró arretado) e depois pela Banda Fox Trote.
O vencedor apostou na tradição mineira e encontrou nos clientes assíduos e nos jurados a mesma tendência. O prato criado para participar do Festival foi um resgate da época em que não existia geladeira quando se conservava a carne de porco era colocada em uma lata junto com a gordura onde era pré-frita assim que o "bicho" era morto. Ele acrescentou a este tipo de conserva, o preparo no fogão a lenha, a abóbora e o tempero da sogra. Toda esta união resultou na vitória neste Itajubar 2010. A Futura FM acompanhou tudo e transmitiu ao vivo a enpremiação e a emoção

APRENDENDO COM O "MESTRE DRUMMOND" 35

 Adão, o primeiro espoliado - e no próprio corpo.

ELEIÇÕES 2010

Estamos a menos de quatro dias da maior eleição dos últimos tempos. Nunca foi preciso com tanta veemência o eleitor fazer um exercício pleno de reflexão. No século XXI os candidatos continuam fazendo promessas impossíveis de cumprir, talvez por acreditar que as pessoas ainda caem neste "golpe" ou simplesmente por não dar importância ao que os eleitores pensam ou deixam de pensar. A verdade é que estamos com a faca e o queijo na mão e podemos retirar da vida pública todos estes elementos desonestos, e para sempre. O nosso compromisso com a decência deve ser o mais completo possível, precisamos mostrar às novas gerações que ser honesto, ético e sério continua sendo importante neste mundo globalizado. Nós somos responsáveis pelo nosso futuro e neste instante democrático que estamos vivendo temos a oportunidade de transformar este nosso dever em atitude. Vamos lembrar de tudo que aprendemos durante a nossa trajetória por esta existência terrena, vamos evitar que os mais jovens precisem se lapidar a custa de sacrifícios e dor, vamos apresentar alternativas e soluções diferenciadas que possam ter continuidade e respeito, aos outros, à natureza e a nós mesmos.

JCA

MAIS UMA VEZ A MORTE

Sabe que algumas vezes eu me pergunto se ao invés de aprendermos matemática, português, física, biologia entre outras, não deveríamos ter na grade das escolas uma matéria chamada “entender a morte”. Como é difícil aceitar a separação, como a gente se sente impotente, como nossa capacidade de perdoar desaparece, uma tristeza inexplicável nos domina e supera qualquer outro sentimento. Fica quase impossível imaginar que de um determinado momento em diante, nunca vamos ouvir aquela voz, sentir o calor dos abraços, encontrar aquele olhar especial.

Tudo isso a gente já ouviu dizer, conhece, entende (não aceita), mas entende quando se trata dos outros. E se a morte for de alguém próximo? E se Deus decide levar de nós a mãe? A viga de sustentação do lar, da família, da vida de todos. Como ser humano e naturalmente egoísta penso na minha dor, na minha tristeza, na minha saudade, se acontecesse comigo, mas fico imaginando como deve ser para quem parte. Será que alguma mãe em sã consciência abandonaria seus filhos, seu marido, seus pais, sua casa, eu duvido.

Hoje bem cedo recebi a notícia da morte da mãe de dois amigos meus. Não gostaria de estar na pele deles por nada deste mundo. Estou longe e mesmo assim parece faltar o chão, parece que as lágrimas faltarão e os comentários serão somente de coisas boas que ela viveu, fez e proporcionou a todos.

Comecei a pensar nesta mulher especial que manteve a união da família, criou, educou, ensinou, refinou o caráter, estabeleceu e cobrou valores, respeito, decência, dignidade. Mesmo tendo a certeza de que todos aprenderam, sei que ela preferia ficar muito mais tempo aqui para garantir que eles todos continuem no caminho do bem. Parece que esta mulher incrível só irá encontrar o “descanso eterno”, quando tiver a seu lado todos os filhos e o marido amado.

Em toda esta tragédia para os que ficam, surge uma lembrança que nos remete à luz. Esta mãe perdeu um filho há alguns anos de maneira trágica e com certeza neste momento em que escrevo este texto eles já estão juntos, matando a saudade, trocando carinhos e ela com o coração dividido do mesmo modo. Antes tinha os daqui e sentia falta deste que foi antes e agora junto a ele a ausência dos que ficaram entre nós a perturba. Mãe, expressão maravilhosa que é o único sinônimo verdadeiro de Deus.

Meus sentimentos à Família Zambrana, tomara que vocês permaneçam unidos como ela gostaria, e que a lembrança dela, apesar da saudade seja sempre motivo de alegria e harmonia entre vocês.

JCA

terça-feira, 28 de setembro de 2010

APRENDENDO COM O "MESTRE DRUMMOND" 34

Cada geração de computadores desmoraliza as antecedentes e seus criadores.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

POETA DE VERDADE QUE POUCA GENTE CONHECE


Carioca da Tijuca, Sergio Natureza (Sergio Roberto Ferreira Varela) é produtor cultural, compositor/letrista de MPB, poeta, jornalista free-lancer e assessor de imprensa. Dentre seus mais recentes trabalhos como produtor destacam-se:
Direção artística do Projeto Novo Canto (2000-2004) - uma série de shows onde artistas consagrados apresentam e "apadrinham" novos talentos.
"Projeto MPB Prêt-`a-Porter" (2002/2003), no Teatro Café Pequeno (RJ), que idealizou e produziu, com a Dakar Produções, tendo na primeira edição intérpretes femininas (Ná Ozzetti, Fátima Guedes, Virgínia Rosa, entre outras) e, na seguinte, masculinos (Zé Luiz Mazziotti, André Gabeh, Márcio Lott).
Projeto "Mulheres que dizem som", no ArteSesc (Flamengo, RJ), com participação de Ná Ozzetti, Mônica Salmaso e Cris Delanno, entre outras, cada uma homenageando um artista renomado.
Compositor, produtor, poeta e roteirista, destacou-se por sua atuação como letrista de MPB, parceiro de Paulinho da Viola ("Vela no Breu"), Lenine ("Na Pressão" e "Óia o Rapa", gravada pelo Rappa), Eduardo Gudin ("Luzes da Mesma Luz") e principalmente Tunai. Com este compôs alguns de seus maiores sucessos, como "As Aparências Enganam" (lançada por Elis Regina com grande êxito no disco "Essa Mulher", regravado no "Saudades do Brasil" e posteriormente relida por Ney Matogrosso no seu trabalho com o Aquarela Carioca, sendo inclusive título do seu disco da época), "Eternamente" (gravado originalmente por Gal Costa em seu disco "Baby Gal") e "Frisson". Mais recentemente, iniciou parceria com Guinga, cristalizada em "Nem Mais um Pio", presente em "Cine Baronesa" (2001). Como produtor fonográfico, trabalhou com Rosa Passos, Marcos Assumpção, Tunai e no tributo a Sérgio Sampaio ("Balaio do Sampaio"), seu parceiro em "Velho Bode". Como poeta começou usando seu verdadeiro nome, Sergio Varela, e tem obras publicadas em coletâneas de poesia no Brasil e no exterior. Com o nome Sergio Natureza publicou "O Surfista no Dilúvio" em 1997 pela editora Sette Letras.
Sergio também exerce várias atividades correlatas à produção cultural, como seleção de repertório/produção de CDs, assessoria de imprensa, redação de releases, etc. Como compositor conta em seu acervo cerca de 250 músicas gravadas, em várias parcerias. Em 1997, lançou sua antologia "O surfista no dilúvio" (Editora Sette Letras) cobrindo vinte anos de trabalho poético.
Desde 2004, Sergio vem atuando como coordenador da programação musical da Rádio Nacional-RJ, em particular nos segmentos "Edifício a noite", "Rádio baile" e "As músicas que marcaram".

JCA

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

APRENDENDO COM O "MESTRE DRUMMOND" 33

Quem gosta de escrever cartas para os jornais não deve ter namorada.

sábado, 18 de setembro de 2010

AMAR E SE ENTREGAR OU AMAR E SE DEIXAR SER CONTROLADO?


Eu tenho um amigo que é daquelas pessoas que todos gostam de estar perto, canta, toca violão, cozinha muito bem. Tem um astral que está sempre em alta e faz com que todos fiquem bem na sua companhia.

Ele é completamente apaixonado por uma mulher que vive em outra cidade, aliás, em outro estado. Quem tem a oportunidade de conviver com os dois, a primeira vista imagina que eles tenham nascido um para o outro, são o verdadeiro retrato da felicidade.

Mas, para quem pode desfrutar da intimidade dos dois sabe que esta não é bem a verdade. Em conversas mais reservadas a gente percebe que existe um sentimento mútuo de ciúme, controle, posse, invasão de privacidade, desrespeito à individualidade, entre outras coisas.

Os relacionamentos começam com um certo encantamento de ambas as partes, a pessoa é linda, perfumada, atraente, interessante, inteligente, educada, simpática, agradável, entre outras qualidades. Porém, com o passar do tempo a convivência faz com que comecem a aparecer os defeitos inerentes a cada um. E é aí que a “porca torce o rabo”. As pessoas começam a dar uma maior importância a estes defeitos do que as qualidades que os uniu inicialmente.

No caso deste amigo, a minha maior preocupação é de que ele se sinta preso, controlado, podado de suas maiores alegrias que são: o convívio dos amigos, a música, a cozinha, as ruas e bares de Itajubá, lugar tranqüilo do Sul de Minas Gerais. Meu medo é que longe de tudo isso que ele tanto ama e distante destas coisas naturais de sua vida ele comece a definhar e a tristeza faça com que ele deixe de ser quem realmente é. Perder a essência é o caminho mais curto para o mau humor ou mesmo a morte.

O fato é que estou assistindo a um filme que já vi anteriormente e me parece uma tragédia anunciada, seja para ele, seja para os dois.

Se conselho fosse bom a gente venderia, mas mesmo assim vou me arriscar eles se amam, mas nasceram para viver separados. Juntos pode morrer o amor, pode morrer a amizade que os mantém unidos e, pior pode morrer um dos dois. Deus queira que eu esteja errado.

JCA

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

APRENDENDO COM O "MESTRE DRUMMOND" 32

  As academias coroam com igual zelo o talento e a ausência dele.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

DE MINAS PARA O MUNDO - PARTE 15 - ATAULFO ALVES


Ataulfo Alves de Sousa era um dos sete filhos do Capitão Severino, violeiro, sanfoneiro e repentista da Zona da Mata, nasceu em 2 de maio de 1909 na Fazenda Cachoeira, propriedade dos Alves Pereira, no município de Miraí, MG.
Com oito anos, já fazia versos, respondendo aos improvisos do pai. Com a morte deste, a família teve de se mudar para a cidade, onde aos dez anos começou a ajudar a mãe no sustento da casa: foi leiteiro, condutor de bois, carregador de malas na estação, menino de recados, marceneiro, engraxate e lavrador, ao mesmo tempo em que estudava no Grupo Escolar Dr. Justino Pereira. Aos 18 anos, aceitou o convite do Dr. Afrânio Moreira Resende, medico de Miraí, para acompanhá-lo ao Rio de Janeiro, onde fixaria residência. Durante o dia, trabalhava no consultório, entregando recados e receitas, e, a noite, fazia limpeza e outros serviços domésticos na casa do médico. Insatisfeito com a situação conseguiu uma vaga de lavador de vidros na Farmácia e Drogaria do Povo. Rapidamente aprendeu a lidar com as drogas e tornou-se prático de farmácia. Depois do trabalho voltava para casa no bairro de Rio Comprido, onde costumava freqüentar rodas de samba. Já sabia tocar violão, cavaquinho e bandolim, e organizou um conjunto que animava as festas do bairro.
Em 1928, com apenas 19 anos, casou-se com Judite. Nessa época, em que já começara a compor, tornou-se diretor de harmonia de Fale Quem Quiser, bloco organizado pelo pessoal do bairro. Em 1933, Bide, que viria a fazer sucesso com o samba Agora e cinza (com Marçal), ouviu algumas composições suas no Rio Comprido, e resolveu apresentá-lo a Mr. Evans, diretor americano da Victor. Foi então que Almirante gravou o samba Sexta-feira, sua primeira composição a ser lançada em disco. Dias depois, Carmen Miranda, que ele havia conhecido antes de ser cantora, gravou Tempo perdido, garantindo sua entrada no mundo artístico. Em 1935, através de Almirante e Bide, conseguiu seu primeiro sucesso com Saudade do meu barracão, gravado por Floriano Belham. Seu nome cresceu muito quando apareceram as gravações do samba Saudade dela, em 1936, por Silvio Caldas e da valsa A você (com Aldo Cabral) e do samba Quanta tristeza (com André Filho), em 1937, por Carlos Galhardo, que se tornaria um dos seus grandes divulgadores. Passou a compor com Bide, Claudionor Cruz, João Bastos Filho e Wilson Batista, com quem venceu os Carnavais de 1940 e 1941, com Oh!, seu Oscar e O Bonde de São Januário.
Em 1938, Orlando Silva, outro grande interprete de suas musicas, gravou Errei, erramos. Em 1941, fez sua primeira experiência como intérprete, gravando seus sambas Leva, meu samba... e Alegria na casa de pobre (com Abel Neto). Em 1942 a situação financeira difícil e a hesitação dos cantores em gravar sua ultima composição fizeram com que ele próprio lançasse, para o Carnaval do ano, Ai, que saudades da Amélia; gravado com acompanhamento do grupo Academia do Samba e abertura de Jacó do Bandolim, o samba, feito a partir de três quadras apresentadas por Mário Lago para serem musicadas, resultou em grande sucesso popular. Juntos fizeram ainda Atire a primeira pedra, para o Carnaval de 1944, e em 1945 lançaram Capacho e Pra que mais felicidade.
Resolvido a continuar interpretando suas músicas, juntou-se a um grupo de cantoras, organizando um conjunto que, por sugestão de Pedro Caetano, foi chamado de Ataulfo Alves e suas Pastoras. Inicialmente formado por Olga, Marilu e Alda. Representativas da década de 1950, quando faziam sucesso musicas de fossa e de amores infelizes, são suas composições Fim de comedia e Errei, sim, gravadas por Dalva de Oliveira. Em 1954 participou do show O Samba nasce no coração, realizado na boate Casablanca, quando lançou o samba Pois é... O pintor Pancetti gostou muito da musica e, inspirado nela, fez um quadro com o mesmo nome, que ofereceu ao compositor. Compôs então Lagoa serena (com J. Batista), dedicando-a a Pancetti, que, novamente, o homenageou com a tela Lagoa serena.
Convidado por Humberto Teixeira, em 1961 participou de uma caravana de divulgação da musica popular brasileira na Europa, para onde levou Mulata assanhada e Na cadência do samba (com Paulo Gesta), que acabara de lançar. Retornou no mesmo ano e fundou a ATA (Ataulfo Alves Edições), tonando-se editor de suas musicas. Por essa época, desligou-se de suas pastoras – na ocasião Nadir, Antonina, Geralda e Geraldina –, passando a se apresentar sozinho, esporadicamente.
Depois de realizar em 1964 uma temporada no Top Club, do Rio de Janeiro, como sentisse piorar a úlcera no duodeno, em 1965 decidiu passar o seu titulo de General do Samba para seu filho, Ataulfo Alves Júnior. Em decorrência do agravamento da úlcera, morreu após uma intervenção cirúrgica, no Rio de Janeiro em 20 de abril de 1969.

JCA

EXISTEM TEXTOS QUE PRECISAM SER DIVULGADOS SEMPRE

DESEJOS

Desejo primeiro, que você ame, e que amando, também seja amado. E que se não for, seja breve em esquecer e esquecendo não guarde rancor.

Desejo também que tenha amigos, que mesmo maus e inconseqüentes, sejam corajosos e fiéis, e que pelo menos num deles você possa confiar sem duvidar.

É porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha inimigos, nem muitos, nem poucos, e que entre eles haja pelo menos um que seja justo, para que você não se sinta demasiado seguro.

Desejo ainda que você seja tolerante, não com os que erram pouco, porque é fácil, mas com os que erram muito e irremediavelmente, e que fazendo bom uso dessa tolerância, você sirva de exemplo aos outros.

Desejo que você sendo jovem não amadureça depressa demais e sendo maduro, não insista em rejuvenescer, e que sendo velho não se dedique ao desespero, porque cada idade tem o seu prazer e sua dor e é preciso deixar que eles escorram por entre nós.

Desejo também, que você plante uma semente por mais minúscula que seja, e que acompanhe o seu crescimento para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.

Desejo por fim que você sendo homem, tenha uma boa mulher, e que sendo uma mulher, tenha um bom homem e que se amem hoje, amanhã e no dia seguinte, e que quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda haja amor para recomeçar.

E se tudo isso acontecer, então não tenho mais nada a desejar.

Victor Hugo - 1802 a 1885

JCA

domingo, 12 de setembro de 2010

FERNANDO PESSOA E OS AMIGOS


Um dia a maioria de nós irá se separar.

Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos dos sonhos que tivemos dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe... nos e-mails trocados. Podemos nos telefonar conversar algumas bobagens...
Aí os dias vão passar, meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro.
Vamos nos perder no tempo... Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas?
Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!
Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus amigo. E entre lágrimas nos abraçaremos.
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para seu lado continuar a viver a sua vidinha isolada do passado. E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades... Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

Fernando Pessoa

JCA

APRENDENDO COM O "MESTRE DRUMMOND" 31

Partido político é um agrupamento de cidadãos para defesa abstracta de princípios e elevação concreta de alguns cidadãos.

DE MINAS PARA O MUNDO - PARTE 14 - CONSUELO DE PAULA


Consuelo de Paula é cantora, compositora, poeta, diretora artística e produtora musical de seus três cds: Samba, Seresta e Baião (1998), lançado no Teatro do SESC Ipiranga, Tambor e Flor (2002), lançado no Theatro Ateneo de Buenos Aires e Dança das Rosas (2004), lançado no Theatro Municipal de São Paulo. Em junho de 2008 foi lançada, no Japão, coletânea dessas três obras, batizada de Patchworck. São quinze faixas escolhidas pela equipe da Koala Records, com encarte primoroso e letras traduzidas.
Seus três cds estão articulados a partir de uma unidade conceitual a nos revelar uma trilogia. Todos foram reeditados recentemente pela Tratore, com distribuição para todo o Brasil e também para o exterior. Consuelo possui forte presença de palco e carisma e é com estes elementos que ela completa sua expressão artística. Participou de diversos projetos culturais e de programas conceituados como o Ensaio (direção Fernando Faro) na TV Cultura de São Paulo, Talentos (Giovani Souza), na TV Câmara, de Brasília; A Voz Popular (Luís Antônio Giron) na Rádio Cultura de São Paulo, entre outros. Realizou recentemente shows em espaços importantes como o Teatro Gran Rex de Buenos Aires (Noite Brasileira, com Consuelo de Paula e Naná Vasconcelos); Theatro Municipal de São Paulo; Teatro do Centro Cultural Banco do Brasil (Consuelo de Paula, Rolando Boldrin, Chico Pinheiro e Heródoto Barbeiro); Teatro do Itaú Cultural, São Paulo; Teatro do Paiol, Curitiba; Clube do Banco do Nordeste, Fortaleza; Centro Cultural Santander, Porto Alegre; Teatro da FUNARTE, Rio de Janeiro; Teatro do SESC, Brasília; Teatro Abílio Barreto, Belo Horizonte; principais teatros dos SESCs em São Paulo. Participou do Projeto Pixinguinha, da FUNARTE, percorrendo diversas cidades em diferentes estados brasileiros.
Radicada há mais de 20 anos em São Paulo, é uma das poucas artistas de sua geração que possui, de fato, uma obra auto-referente na forma e no conteúdo. Sua experiência profissional está marcada por profunda coerência e dedicação aos elementos da cultura musical brasileira, com tudo o que ela tem de particular e de universal.
Minas Gerais, onde nasceu, deu-lhe o chão e São Paulo, o norte. Minas ofereceu-lhe a fonte e São Paulo, o apuro estético, o amadurecimento, a troca, os encontros. É natural de Pratápolis, cidade cortada pelo rio Palmeiras e córrego do Prata, ladeada pelo rio São João e cravada próxima ao rio Grande e à nascente do rio São Francisco. Não por acaso sua obra é permeada de referências ao movimento e efeito das águas.
Suas composições são surpreendentes, pictóricas; coloca-se como herdeira da arte musical brasileira e mantém compromisso com a contemporaneidade; revela, com sutileza, a marca de um trabalho inovador na maneira de compor, harmonizar e interpretar. Refinamento erudito, elegância popular e boas idéias são elementos constantes em sua obra e lhe asseguram profundo respeito e reconhecimento do público e da crítica especializada.
Atualmente prepara três álbuns, inteiramente de composições próprias. Dá continuidade, assim, a uma trajetória singular, com canções que revelam, poética, melódica e harmonicamente, as possibilidades de novos caminhos para a canção brasileira. A exemplo de algumas músicas do cd Dança das Rosas, nesses próximos trabalhos Consuelo amplia o diálogo com a Península Ibérica, aprofunda relações sonoras entre a música brasileira e latina e o olhar para o continente africano, sem deixar em nenhum momento de ser pratapolense, mineira e brasileira, estabelecendo relações atávicas e futuras com os universos citados, além de mais uma vez afirmar sua proximidade com a poesia, particularmente aquela que se coloca a serviço da canção.
Com uma trajetória marcada pela coerência e profunda sensibilidade artísticas, a cada trabalho Consuelo nos coloca diante de algo novo, inusitado e surpreendente; está sempre a nos revelar onde mora o Brasil.
Outros trabalhos registrados:
Consuelo foi convidada a participar de outros importantes cds: canta ao lado de Rolando Boldrin no cd Senhor Brasil; interpreta a canção Lua Branca em Divas do Brasil, disco de prata em Portugal, onde figura ao lado de Elis Regina, Maria Bethânia, Céline Imbert, Bebel Gilberto, Astrud Gilberto e Zizi Possi, entre outras; comparece em duas faixas na coletânea Cachaça Fina (Spirit of Brazil), lançada no exterior: Samba, seresta e baião, de sua autoria, e Moro na Roça, samba que já foi interpretado por Clementina de Jesus.
Assinou o roteiro do cd Velho Chico, uma viagem musical, do cantor e compositor Elson Fernandes, no qual interpreta a canção O Ciúme, de Caetano Veloso, considerada a gravação definitiva pelo crítico Mauro Dias, no jornal O Estado de São Paulo. Sua canção Sete Trovas foi gravada por Ana Cascardo (cd Esta noite vai ter sol), e a canção Os terços do Samba foi gravada por Cris Lemos e Zé Luiz Maziotti (cd Meu Lugar).

JCA

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

EXEMPLO DE VIDA

Não havia no povoado pior ofício do que porteiro do prostíbulo. Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem? O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.
Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de ideias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento. Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.
Ao porteiro disse:
A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.
- Eu adoraria fazer isso, senhor. - Balbuciou - Mas eu não sei ler nem escrever!
Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.
- Mas senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa. Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte. Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer? Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho. Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego. Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado. Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa. Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra. E assim o fez. No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:
- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.
- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar ... já que..
- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo. Se é assim, está bem. Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias de viagem sobre a mula.
- Façamos um trato - disse o vizinho.
Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece? Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias.Aceitou. Voltou a montar na sua mula e viajou. No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.
- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo.
Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras. Que lhe parece? O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: não disponho de tempo para viajar para fazer compras. Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas. Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido. De fato, poderia economizar algum tempo em viagens. A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam encomendas. Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes. Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado. Todos estavam contentes e compravam dele. Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos. Ele era um bom cliente. Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, a ter de gastar dias em viagens. Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos. E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc ... E após foram os pregos e os parafusos... Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas. Um dia decidiu doar uma escola ao povoado. Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício. No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse: É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do livro de atas desta nova escola.
- A honra seria minha - disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.
- O Senhor?!?! - Disse o prefeito sem acreditar.
O senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto:
- O que teria sido do senhor se soubesse ler e escrever?
- Isso eu posso responder. - Disse o homem com calma.
Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria o PORTEIRO DO PUTEIRO!!!
Geralmente as mudanças são vistas como adversidades. As adversidades podem ser bênçãos. As crises estão cheias de oportunidades. Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas. A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna. Que a sua vida seja cheia de vitórias, não importa se são grandes ou pequenas, o importante é comemorar cada uma delas. Quando você quiser saber o seu valor, procure pessoas capazes de entender seus medos e fracassos e, acima de tudo, reconhecer suas virtudes.
Isso realmente é verídico, contado por um grande industrial chamado:

Sr. Tramontina.

JCA

terça-feira, 7 de setembro de 2010

COSTELA DESTEMPERADA















01 QUILO DE COSTELA DE VACA EM PEDAÇOS
01 QUILO DE LINGÜIÇA CALABREZA EM PEDAÇOS
01 QUILO DE LINGÜIÇA TOSCANA CORTADAS AO MEIO
02 QUILOS DE CEBOLA EM RODELAS GRANDES
01 QUILO DE TOMATES BEM MADUROS CORTADOS AO MEIO
04 TABLETES DE CALDO DE COSTELA

MODO DE FAZER

EM UMA PANELA GRANDE COLOQUE EM CAMADAS COMEÇANDO PELA CEBOLA TODOS OS INGREDIENTES, TERMINANDO COM A CEBOLA.
SOBRE A CEBOLA COLOQUE OS TOMATES E OS TABLETES DE CALDO DE COSTELA.
DEIXE FERVER COM A TAMPA ABERTA DEPOIS TAMPE E COZINHE POR UMA HORA.
ABRA E MISTURE PARA QUE O QUE ESTÁ POR CIMA FIQUE EM BAIXO, DEIXE POR QUINZE MINUTOS E SIRVA COM ARROZ.

OBS.: PODE SER FEITO TAMBÉM NA PANELA DE PRESSÃO DO MESMO MODO.



JCA

DE MINAS PARA O MUNDO - PARTE 13 - MARIANA NUNES











Mariana Nunes vem sendo apontada pela crítica como uma das grandes vozes femininas da nova geração de intérpretes brasileiras. O seu timbre raro de voz alcança regiões sonoras variadas, com técnica, sentimento e exatidão.
Sua trajetória é marcada por participar de trabalhos de artistas importantes da nova geração da música mineira como Flávio Henrique, Pedro Morais, dentre outros e também por participações mais que especiais, como no filme de Helvécio Ratton, onde fez a voz da personagem interpretada por Patrícia Pillar. Mariana, integra o coral Voz e Companhia, um dos mais importantes corais populares de Minas.
Considerada a grande revelação e já respeitada por grandes nomes da MPB, Mariana Nunes parte para seu primeiro disco solo, depois da bem sucedida estréia fonográfica com o CD e DVD Abra Palavra, em parceria com Vitor Santana.
Dona de uma bela e inconfundível voz, a cantora conta com repertório inédito de compositores mineiros como Vitor Santana, Milton Nascimento e Fernando Brant, Vander Lee e Flávio Henrique. Também fazem parte do repertório releituras de nomes consagrados como José Miguel Wisnik, Chico Buarque e Tom Jobim.
Doze Contos Peregrinos” - do clássico livro de contos de Gabriel Garcia Marquez, jorra a inspiração luminosa para o disco de estréia de Mariana Nunes. Do realismo fantástico do gênio latino americano saíram as idéias da faixa título, uma adaptação do conto homônimo onde duas crianças aproveitam a ausência dos pais para inundarem o apartamento de luz e navegarem entre os móveis da casa. Sob encomenda da própria, o conto favorito da jovem intérprete mineira ganhou melodia através dos compositores Flávio Henrique e Makely Ka - esse é o ponto de partida para o mergulho na luminosidade desse CD tão artístico e verdadeiro da cantora Mariana Nunes.
No prólogo de abertura “Sirena de La Tierra”, as referências se explicitam: a felicidade e musicalidade de Cuba, a atmosfera lúdica de “Hoje é dia de Maria”(na) e o pitoresco circense de uma voz rara e essencialmente bela. Mariana se mostra fiel à MPB mais elegante produzida na atualidade e aos signos brasileiros mais legítimos: os sons do Nordeste, de Minas Gerais que flertam com a poesia concreta das esquinas paulistas e à sensualidade do “son” cubano. Tudo isso sem perder a ternura jamais...
A “fantástica muchachita” que engoliu um passarinho vivo está crescendo consistente, amadurecendo e cada vez mais encantando as pessoas. Esse é o seu vôo mais alto, depois de se apresentar à cena da música brasileira ao lado do parceiro Vitor Santana (Abra Palavra 2004), e de felizes participações em discos do compositor Flávio Henrique (Sol a Girar 2006 e Pássaro Pênsil 2008), Mariana chega ao primeiro CD solo contando um pouco da sua história. “A Violeira” de Jobim e Chico Buarque ganha ares autobiográficos. “Coração Civil” de Milton Nascimento e Brant ganha uma versão necessária e delicada que mostra como uma música pode resistir ao tempo com tamanha lucidez.
Mariana se (nos) diverte na interessante “Polícia, Bandido, Cachorro e Dentista” de Sérgio Sampaio, com participação de Vander Lee nos vocais e dá continuidade à alegria no xote “Rave no Sertão” feita sob encomenda pelo produtor e partner Flávio Henrique em um de seus momentos raros como letrista (nesse trabalho Flávio também dividiu a letra da faixa título com Makely Ka).
Na corajosa releitura de Assum Branco (gravada anteriormente por Caetano, Wisnik e Mônica Salmaso) Mariana mostra todo seu potencial como intérprete, desfilando uma belíssima interpretação acompanhada pela genialidade de Marco Antônio Guimarães tocando Chori, Toninho Ferragutti (acordeon), Flávio (violão) e Artur Andrés (flauta preparada), num arranjo que já nasce antológico pela originalidade da formação e sensibilidade dos instrumentistas.
“O Colibri” é um singelo presente inédito dos compositores Vander Lee e Flávio Henrique, um choro canção em estilo jobiniano. O disco ainda tem uma versão singular de Cecília (Chico e Luiz Cláudio Ramos), um “piano e voz” com o competente Tiago Costa, exímio músico paulista. “Rositas de Maiz” (pipoca em Cuba) é um momento de festa, uma brincadeira com as cubanias, que prova que felizmente Mariana não passou incólume pela experiência de uma turnê na “Ilha” feita em maio de 2008 durante a produção do disco (em companhia dos autores da faixa).
O maravilhoso poema ”Mortal Loucura” de Gregório de Matos, musicado pelo mestre José Miguel Wisnik (para montagem de Parabelo do Grupo Corpo) fecha o disco com chave de ouro. Mais uma vez o talento de Artur Andrés (Uakti) em encontro memorável com o piano virtuoso de André Mehmari, provando que Mariana teve o aval dos melhores músicos brasileiros.
A banda base do disco é formada por Flávio Henrique (violão, arranjos e direção musical), Neném (bateria), Kiko Mitre (baixo) e Tiago Costa (piano). As luxuosas participações especiais ficam por conta de Jaques Morelembaum (cello), Paulo Márcio (trumpete), Rogério Sam (percussão), Nestor Lombida (piano), Décio Ramos (marimba de vidro e percussão), Pedro Costa (violão), Toninho Ferragutti (acordeon), Juliana Perdigão (clarinete), Santiago (percussão), Artur Andrés (flauta) e os vocais de Lucas Avelar, Vitor Santana e Nestor Gurry.
“A luz é como a água” tem todos os ingredientes para ser um marco na carreira de Mariana Nunes: a leveza, a transparência, a luminosidade e notória felicidade de estar produzindo uma música de alta qualidade, na companhia de músicos experientes, sensíveis e inventivos.

JCA

APRENDENDO COM O "MESTRE DRUMMOND" 30

As obras-primas devem ter sido geradas por acaso; a produção voluntária não vai além da mediocridade.

RACIOCÍNIO RÁPIDO

Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade. Pega um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas. No caminho ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas que provavelmente invadiram suas terras. Ao se aproximar lentamente, observa várias garotas nuas se banhando na lagoa. Quando elas percebem a presença do fazendeiro, nadam até a parte mais profunda da lagoa e gritam:

- "Nós não vamos sair daqui enquanto o Senhor não parar de nos espiar e for embora !"

O fazendeiro responde: - "Eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os jacarés!"

Moral da História: A criatividade e a rapidez de raciocínio são o que fazem a diferença quando queremos atingir nossos objetivos.



ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA

Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia. Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças. O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para
conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse a trena, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora a única perfeita. Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, a trena e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:

- Senhores ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.
A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas e a trena era precisa e exata. Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.

Ocorre o mesmo com os seres humanos. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades e enxergar atributos, isto é para os sábios.

Autor desconhecido.

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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A MOEDA

Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 reais e outra menor, de 2.000 reais. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. 'Eu sei', respondeu o tolo: 'Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda.
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa:
A * primeira: * Quem parece idiota, nem sempre é.
A * segunda: * Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A * terceira: *: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.
“O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente”.

JCA

domingo, 5 de setembro de 2010

APRENDENDO COM O "MESTRE DRUMMOND" 29

Os homens são como as moedas; devemos tomá-los pelo seu valor, seja qual for o seu cunho.

TRILHA SONORA DA VIDA OU DA MORTE

Existem canções que verdadeiramente mexem com a vida da gente, seja o que for que estejamos fazendo, paramos, largamos tudo e vamos ouvir a música que marcou ou irá marcar algum momento inesquecível de nossa humilde existência.
Você que está lendo agora, tem a sua, eu tenho a minha e as pessoas com quem convivemos todos os dias também têm a delas. Mas porque é que estou dizendo isso, escrevendo sobre isso, levantando essa hipótese de tema? Hoje de madrugada, estava assistindo a um filme na televisão, pois perdi o sono, nada de superprodução, aliás, como tudo o que as emissoras colocam na madrugada, comecei a me distrair mais com o controle remoto do que com a programação, e, num determinado canal me deparei com a cantora Maria Bethânia interpretando “Sonho impossível”, cantava, como sempre, de modo impecável, afinação perfeita, dicção irreparável e mais do que tudo emoção, Bethânia consegue fazer de uma cantiga de roda um clássico da música para ser ouvido em grandes teatros no mais absoluto silêncio. Foi nesse clima que larguei o controle remoto, minha busca havia terminado, por alguns instantes fiquei admirando a intérprete e a letra de Chico Buarque. Como tudo o que é bom dura pouco e não dá audiência, o espetáculo da música popular brasileira se encerrou e decidi, guardar na mente e na alma aquele feliz encontro, desliguei a televisão, sentei-me na cama e comecei a pensar no dia do enterro de Tancredo Neves. Voltei no tempo embalado pela voz de Bethânia e a poesia do Chico, me lembrei que todas as emissoras mostravam o acontecimento, eram dezenas de profissionais de imprensa mostrando cada detalhe daquela morte lenta, onde o Brasil agonizou juntamente com o recente civil eleito depois de tantos anos de repressão e ditadura militar. Lembrei que naquele dia, a exemplo desta madrugada sem sono eu também me distraía com o controle remoto e num determinado momento parei por causa dessa mesma canção. O brasileiro é de uma sensibilidade, às vezes, assustadora. Morria o primeiro presidente civil eleito em vinte anos e o tema escolhido para acalentar os espectadores era uma composição, aliás, versão feita por um dos homens mais perseguidos pelos militares, justiça poética. O fato é que com estas lembranças e embalado por Chico e Bethânia fui adormecendo e pensando, pensando, pensando em como uma música pode nos fazer viajar…

Sonhar mais um sonho impossível, lutar quando é fácil ceder, vencer o inimigo invencível…
E acordei acreditando que o mundo ainda verá uma flor brotar do impossível chão.

JCA

ENTREVISTA DE ARTE DESPERTA A INSPIRAÇÃO

Dizem que não existe no mundo
Mesmo sendo o poeta profundo
Quem encontre rima prá “mãe”.
No singular eu concordo,
Realmente não existe.
Mas numa sexta feira eu acordo
E meu coração não resiste,

Quando encontro numa emissora,
A voz branda e consoladora
De um Poeta, tendo ao fundo um violão.
É um sarau de doce candura,
Levado ao ar pela Futura.
Um programa diferente assim,
Só podia ser apresentado por este grande Cotrim.

Este Poeta que é mestre de Minas,
É Gildes Bezerra que nos ensina,
Que a rima nasce da união.
Ao lado de Giovanni Guimarães
Mostra com simplicidade
Que o “plural” da musicalidade,
Reside no verso, nas notas e nas “Mães.

JCA

O EXEMPLO DAS ÁRVORES

Havia no alto de uma montanha três árvores. Elas sonhavam com o que iriam ser depois de grandes. A primeira, olhando as estrelas disse: eu quero ser o baú mais precioso do mundo e viver cheia de tesouros.
A segunda, olhando um riacho suspirou: eu quero ser um navio bem grande para transportar reis e rainhas. A terceira olhou para o vale e disse: quero crescer e ficar aqui no alto da montanha; quero crescer tanto que as pessoas ao olharem para mim levantem os olhos e pensem em Deus.
Muitos anos se passaram, as árvores cresceram. Surgiram três lenhadores que, sem saber do sonho das árvores, cortaram as três. A primeira árvore acabou se transformando num cocho de animais, coberto de feno. A segunda virou um barco de pesca transportando pessoas e peixes todos os dias. A terceira foi cortada em vigas e deixada num depósito. Desiludidas as três árvores lamentaram os seus destinos.
Mas, numa certa noite, com o céu cheio de estrelas, uma jovem mulher colocou o seu bebê recém-nascido naquele cocho. De repente, a árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo. A segunda, certo dia, transportou um homem que acabou por dormir no barco. E, quando uma tempestade quase afundou o barco, o homem levantou-se e disse PAZ!! E, imediatamente, as águas se acalmaram. E a árvore transformada em barco entendeu que transportava o rei dos céus e da terra.
Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a árvore espantou-se quando as vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. A árvore sentiu-se horrível vendo o sofrimento daquele homem. Mas logo entendeu que aquele homem salvou a humanidade e as pessoas logo se lembrariam de Deus ao olharem para a cruz.
O exemplo das árvores é um sinal de que é preciso sonhar e ter fé. SEMPRE!!!
Não importa o tamanho dos sonhos que você tenha, sonhe muito e sempre. Mesmo que seus sonhos não se realizem exatamente como você desejou, saiba que eles se concretizarão da maneira que Deus entendeu ser a melhor para você.

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NAMORE UM BARRIGUDINHO

POR: CARLA MOURA
PSICÓLOGA, ESPECIALISTA EM SEXOLOGIA (palavras de uma psicóloga experiente)

Tenho um conselho valioso para dar aqui: se você acabou de conhecer um rapaz, ficou com ele algumas vezes e já está começando a imaginar o dia do seu casamento e o nome dos seus filhos, pare agora e me escute! Na próxima vez que encontrá-lo, tente disfarçadamente descobrir como é sua barriga.
Se for musculosa, torneada, estilo `tanquinho´, fuja! Comece a correr agora e só pare quando estiver a uma distância segura. É fria, vai por mim.
Homem bom de verdade precisa, obrigatoriamente, ostentar uma barriguinha de chopp. Se não, não presta. Estou me referindo àqueles que, por não colocarem a beleza física acima de tudo (como fazem os malditos metrossexuais), acabaram cultivando uma pancinha adorável. Esses, sim, são pra manter por perto. E eu digo por quê...
Você nunca verá um homem barrigudinho tirando a camisa dentro de uma boate e dançando como um idiota, em cima do balcão. Se fizer isso, é pra fazer graça pra turma e provavelmente será engraçado, mesmo. Já os `tanquinhos´ farão isso esperando que todas as mulheres do recinto caiam de amores - e eu tenho dó das que caem. Quando sentam em um boteco, numa tarde de calor, adivinha o que os pançudos pedem pra beber? Cerveja! Ou coca-cola, tudo bem também. Mas você nunca os verá pedindo suco. Ou, pior ainda, um copo com gelo, pra beber a mistura patética de vodka com `clight´ que trouxe de casa.
E você não será informada sobre quantas calorias tem no seu copo de cerveja, porque eles não sabem e nem se importam com essa informação. E no quesito comida, os homens com barriguinha também não deixam a desejar.
Você nunca irá ouvir um ah, amor, "Quarteirão" é gostoso, mas você podia provar uma "McSalad" com água de coco. Nunca! Esses homens entendem que, se eles não estão em forma perfeita o tempo todo, você também não precisa estar. Mais uma vez, repito: não é pra chegar ao exagero total e mamar leite condensado na lata todo dia! Mas uma gordurinha aqui e ali não matará um relacionamento. Se ele souber cozinhar, então, bingo! Encontrou a sorte grande, amiga. Ele vai fazer pra você todas as delícias que sabe, e nunca torcerá o nariz quando você repetir o prato. Pelo contrário, ficará feliz.
Outra coisa fundamental: Homens barrigudinhos são confortáveis!
Experimente pegar a tábua de passar roupas e deitar em cima dela. Pois essa é a sensação de se deitar no peito de um musculoso besta. Terrível!
Gostoso mesmo é se encaixar no ombro de um fofinho, isso que é conforto. E na hora de dormir de conchinha, então? Parece que a barriga se encaixa perfeitamente na nossa lombar, e fica sensacional.
Homens com barriga não são metidos, nem prepotentes, nem donos do mundo.
Eles sabem conquistar as mulheres por maneiras que excedem a barreira do físico. E eles aprenderam a conversar, a ser bem humorados, a usar o olhar e o sorriso pra conquistar. É por isso que eu digo que homens com barriguinha sabem fazer uma mulher feliz. Dia Internacional da BARRIGA - Está chegando.
Você, homem, quem está cansado de lutar contra balança, que se olha no "espelho" e vê aquela barriguinha e inveja o vizinho que gosta de andar "peladão" mostrando o abdômen bem definido etc.... não fique triste. Lembre-se que o "palhaço malhador" ficou na academia por horas, lembre-se de quantas cervas ele evitou, guloseimas nem pensar, e tudo isto prá que? Prá ficar na frente do espelho se achando bonitão?

CHEGA DE VIADAGEM!

O mundo inteiro sabe que quem gosta de homem bonito são os viados. Mulher quer homem inteligente, carinhoso e fofinho. Por isto está sendo lançado o dia 05 de Dezembro como o DIA INTERNACIONAL DOS BARRIGUDOS.
Chega de ter a consciência pesada após beber aquela cervejinha, ou aquele vinho, e comer aqueles petiscos. Vamos lotar os bares e restaurantes, vamos derrubar todas as cervas, vinhos, coca-cola e caipirinhas, comer aquela feijoada, macaxeira com charque, coxinhas e torresminhos. Vamos detonar aquela picanha gorda e o chantili com morangos.
Chegou a sua vez!! Salada, é o c...!
Nosso Lema: "Mais vale um barrigudinho bom de cama, do que um gostosão fracassado".
Nosso ìdolo: "Homer Simpson".
Nosso Dia: 5 de Dezembro, o dia Internacional dos Barrigudos.

P.S.: E mandamos um recado para você "sarado gostosão": Enquanto você malha, sua namorada está tomando cerveja num motel, com um barrigudo!

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COMO SERÁ DO OUTRO LADO?

Todas as vezes que me deparo com o desaparecimento de um amigo, esta pergunta me vem. Não penso nela, não costumo fazer conjecturas sobre coisa alguma, mas ela insiste em me provocar. Já que a insistência é tamanha vamos enfrentar a questão. Como será amanhecer e não estar mais neste mundo ou nesta vida? Como será não poder mais ser visto pelos amigos ou pela nossa família? Como será morrer? Primeiro quero deixar claro que sou um reencarnacionista por convicção, logo, acredito que haja outro lado, não sei se melhor ou pior, mas existe. Em meus pensamentos mais elaborados creio que deva ser pior, no que diz respeito às exigências, estamos evoluindo e as tarefas e os desafios vão se tornando mais elaborados, mais profundos. Seguindo este raciocínio acredito também que seja uma experiência inicial muito solitária, como aquela que passamos no ventre de nossas mães. Escuro no aspecto pleno da palavra, porém aos poucos a luz vai se fazendo presente e começamos a enxergar melhor o cenário. Nem jardim do édem e nem fogo do inferno, apenas um outro lugar e um recomeço, certamente ao lado de amigos, antigos e novos. Deixamos aqui os parentes e amigos mais recentes e nos reencontramos com os mais distantes, aqueles que partiram antes para preparar a nossa chegada, que encontro feliz, lágrimas e saudade. Finalmente os dias, (se é que lá se mede o tempo assim), vão passando e voltamos a viver como aqui, aos poucos as lembranças desta vida desaparecem para dar lugar ao presente que começamos ater consciência de estarmos vivendo, sempre em busca da paz. Professor Carlos Alberto Dias Coelho, que sejam breves a sua solidão e escuridão e que a paz seja alcançada em toda a sua plenitude. A gente se encontra. Até breve meu amigo.

Este texto foi escrito no dia que ele embarcou.
JCA

COLHERES DE CABO COMPRIDO

Conta uma lenda que Deus convidou um homem para conhecer o céu e o inferno. Foram primeiro ao inferno. Ao abrirem uma porta, o homem viu uma sala em cujo centro havia um caldeirão de substanciosa sopa e à sua volta estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas. Cada uma delas segurava uma colher, porém de cabo muito comprido, que lhes possibilitava alcançar o caldeirão, mas não permitia que colocassem a sopa na própria boca. O sofrimento era Grande. Em seguida, Deus levou o homem para conhecer o céu.
Entraram em uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em volta e as colheres de cabo comprido. A diferença é que todos estavam saciados. Não havia fome, nem sofrimento. Eu não compreendo, disse o homem a Deus, por que aqui as pessoas estão felizes enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?

Deus sorriu e respondeu:

Você não percebeu? É porque aqui eles aprenderam a dar comida uns aos outros.

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CARTA DO CACIQUE SEATTLE

Em 1855, o cacique Seattle, da tribo Suquamish, do Estado de Washington, enviou esta carta ao presidente dos Estados Unidos (Francis Pierce), depois de o Governo haver dado a entender que pretendia comprar o território ocupado por aqueles índios. Faz mais de um século e meio. Mas o desabafo do cacique tem uma incrível atualidade. A carta:

"O grande chefe de Washington mandou dizer que quer comprar a nossa terra. O grande chefe assegurou-nos também da sua amizade e benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não necessita da nossa amizade. Nós vamos pensar na sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará a nossa terra. O grande chefe de Washington pode acreditar no que o chefe Seattle diz com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na mudança das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas, elas não empalidecem.
Como pode-se comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal idéia é estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do brilho da água. Como pode então comprá-los de nós? Decidimos apenas sobre as coisas do nosso tempo. Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias de areia, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na crença do meu povo.
Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um torrão de terra é igual ao outro. Porque ele é um estranho, que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, nem sua amiga, e depois de exaurí-la ele vai embora. Deixa para trás o túmulo de seu pai sem remorsos. Rouba a terra de seus filhos, nada respeita. Esquece os antepassados e os direitos dos filhos. Sua ganância empobrece a terra e deixa atrás de si os desertos. Suas cidades são um tormento para os olhos do homem vermelho, mas talvez seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende.
Não se pode encontrar paz nas cidades do homem branco. Nem lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o zunir das asas dos insetos. Talvez por ser um selvagem que nada entende, o barulho das cidades é terrível para os meus ouvidos. E que espécie de vida é aquela em que o homem não pode ouvir a voz do corvo noturno ou a conversa dos sapos no brejo à noite? Um índio prefere o suave sussurro do vento sobre o espelho d'água e o próprio cheiro do vento, purificado pela chuva do meio-dia e com aroma de pinho. O ar é precioso para o homem vermelho, porque todos os seres vivos respiram o mesmo ar, animais, árvores, homens. Não parece que o homem branco se importe com o ar que respira. Como um moribundo, ele é insensível ao mau cheiro.
Se eu me decidir a aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais como se fossem seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo que possa ser de outra forma. Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso que um bisão, que nós, peles vermelhas matamos apenas para sustentar a nossa própria vida. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo quanto fere a terra, fere também os filhos da terra. Os nossos filhos viram os pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio e envenenam seu corpo com alimentos adocicados e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias. Eles não são muitos. Mais algumas horas ou até mesmo alguns invernos e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nestas terras ou que tem vagueado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar, sobre os túmulos, um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.
De uma coisa sabemos, que o homem branco talvez venha a um dia descobrir: o nosso Deus é o mesmo Deus. Julga, talvez, que pode ser dono Dele da mesma maneira como deseja possuir a nossa terra. Mas não pode. Ele é Deus de todos. E quer bem da mesma maneira ao homem vermelho como ao branco. A terra é amada por Ele. Causar dano à terra é demonstrar desprezo pelo Criador. O homem branco também vai desaparecer, talvez mais depressa do que as outras raças. Continua sujando a sua própria cama e há de morrer, uma noite, sufocado nos seus próprios dejetos. Depois de abatido o último bisão e domados todos os cavalos selvagens, quando as matas misteriosas federem à gente, quando as colinas escarpadas se encherem de fios que falam, onde ficarão então os sertões? Terão acabado. E as águias? Terão ido embora. Restará dar adeus à andorinha da torre e à caça; o fim da vida e o começo pela luta pela sobrevivência.
Talvez compreendêssemos com que sonha o homem branco se soubéssemos quais as esperanças transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais visões do futuro oferecem para que possam ser formados os desejos do dia de amanhã. Mas nós somos selvagens. Os sonhos do homem branco são ocultos para nós. E por serem ocultos temos que escolher o nosso próprio caminho. Se consentirmos na venda é para garantir as reservas que nos prometeste. Lá talvez possamos viver os nossos últimos dias como desejamos. Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias, porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe. Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Protege-a como nós a protegíamos. Nunca esqueça como era a terra quando dela tomou posse. E com toda a sua força, o seu poder, e todo o seu coração, conserva-a para os seus filhos, e ama-a como Deus nos ama a todos. Uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é querida por Ele. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum."

JCA

UNIFEI ITAJUBÁ

















Histórico e atualidades

A Universidade Federal de Itajubá- UNIFEI, fundada em 23 de novembro de 1913, com o nome de Instituto Eletrotécnico e Mecânico de Itajubá- IEMI, por iniciativa pessoal do advogado Theodomiro Carneiro Santiago, foi a décima Escola de Engenharia a se instalar no país. Desde logo o IEMI se destacou na formação de profissionais especializados em sistemas energéticos, notadamente em geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. O então Instituto foi reconhecido oficialmente pelo Governo Federal em 05 de janeiro de 1917. O curso tinha, inicialmente, a duração de três anos, tendo passado para quatro anos em 1923 e, em 1936, foi reformulado e equiparado ao da Escola Politécnica do Rio de janeiro e tendo o nome da instituição sido mudado para Instituto Eletrotécnico de Itajubá - IEI em 15 de março daquele mesmo ano. Em 30 de janeiro de 56 o IEI foi federalizado. Sua denominação foi alterada em 16 de abril de 1968 para Escola Federal de Engenharia de Itajubá- EFEI. A competência e o renome adquiridos em mais áreas de atuação conduziram ao desdobramento do seu curso original em cursos independentes de Engenharia Elétrica e de Engenharia Mecânica, com destaque especial para as ênfases de Eletrotécnica e Mecânica Plena. Iniciou em 1968 seus cursos de pós- graduação, com mestrados em Engenharia Elétrica, Mecânica e Biomédica, este último posteriormente descontinuado. Em resposta à evolução da tecnologia e à expansão das novas áreas contempladas pela Engenharia, a UNIFEI ampliou as suas ênfases em 1980, passando a incluir a de Produção, no curso de Engenharia Mecânica, e a de Eletrônica, no de Engenharia Elétrica. Dando prosseguimento a uma política de expansão capaz de oferecer um atendimento mais amplo e diversificado à demanda nacional e, sobretudo, regional de formação de profissionais da área tecnológica, a instituição partiu para a tentativa de se transformar em Universidade Especializada na área Tecnológica- UNIFEI, modalidade acadêmica prevista na nova Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional- LDB. Esta meta começou a se concretizar a partir de 1998 com a expansão dos cursos de graduação ao dar um salto de dois para nove cursos, através da aprovação de sete novos com a devida autorização do Conselho Nacional de Educação- CNE. Posteriormente, foram implantados mais dois novos cursos de graduação- Física Bacharelado e Física Licenciatura. A concretização do projeto de transformação em Universidade deu-se em 24 de abril de 2002, através da sanção da lei número 10.435, pelo presidente da República, Fernando Henrique Cardoso. A UNIFEI dispõe de 96% de seus docentes em regime de trabalho de tempo integral com dedicação exclusiva, sendo 56% com o título de Doutor, 37% com o título de Mestre, 3% com Especialização e 4% Graduados, ou seja, 93% tem Pós- Graduação em nível de Mestrado e Doutorado. A UNIFEI e o Instituto nacional de Telecomunicações- INATEL, sediado no município de Santa Rita do Sapucaí, são as principais instituições tecnológicas que dão sustentação e apoio ao projeto do Pólo de Tecnologia da Informação e Telecomunicações da região do Alto Sapucaí, e que também conta com o apoio do governo mineiro, através da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia. Outro projeto que tem uma participação destacada da Universidade Federal em Itajubá é o da chamada Rota Tecnológica 459. Trata-se de um movimento comunitário que pretende reunir cidadãos de 88 municípios sul- mineiros e 19 paulistas, situados numa faixa de 50 km em torno do eixo da rodovia BR 459, que liga Lorena a Poços de Caldas, passando por Itajubá, Santa Rita do Sapucaí e Pouso Alegre, importante elo rodoviário entre a Presidente Dutra e a Fernão Dias. Seu objetivo é promover um desenvolvimento regional integrado, através do estudo das peculiaridades de cada município, seus problemas, vocações e potencialidades. Além disso, a UNIFEI também possui atividade de extensão que extrapola a esfera regional, a exemplo do Centro Nacional de Referência em Pequenas Centrais Hidrelétricas- CERPCH, onde a Escola sedia a secretaria do referido Centro.

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FILOSOFIA DE TUBARÃO

Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua população os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os japoneses não gostaram do gosto destes peixes. Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo.
Os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado e, é claro, eles não gostaram do peixe congelado. Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques e mante-los vivos. Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam vivos, porém cansados e abatidos. Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os consumidores japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático. Como os japoneses resolveram este problema? Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor? Se você estivesse dando consultoria para a empresa de pesca, o que você recomendaria?
Antes da resposta, leia o que vem abaixo:
Quando as pessoas atingem seus objetivos tais como: quando encontram uma namorada maravilhosa, quando alcançam sucesso numa empresa, quando pagam todas as suas dívidas, ou o que quer que seja, elas podem perder as suas paixões. Elas podem começar a pensar que não precisam mais trabalhar tanto, então, relaxam. Elas passam pelos mesmos problemas de ganhadores de loteria, que gastam todo seu dinheiro, o mesmo ocorre com os herdeiros, que nunca crescem, e de donas-de-casa, entediadas, que ficam dependentes de remédios de tarja preta. Para esses problemas, inclusive no caso dos peixes dos japoneses, a solução é bem simples. L. Ron Hubbard observou no começo dos anos 50: "O homem progride, estranhamente, somente perante a um ambiente desafiador."
Quanto mais inteligente, persistente e competitivo você é, mais você gosta de um bom problema. Se seus desafios estão de um tamanho correto e você consegue, passo a passo, conquistar esses desafios, você fica muito feliz.
Você pensa em seus desafios e se sente com mais energia. Você fica excitado e com vontade de tentar novas soluções. Você se diverte. Você fica vivo! Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques, nos seus barcos. Mas eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega muito vivo e fresco no desembarque. Tudo porque os peixes são desafiados nos tanques. Portanto, como norma de vida, ao invés de evitar desafios, mergulhe dentro deles. Massacre-os. Curta o jogo. Se seus desafios são muito grande e numerosos, não desista, se reorganize! Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda. Se você alcançou seus objetivos, coloque objetivos maiores. Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, vá ao encontro dos objetivos do seu grupo, da sociedade e até mesmo da humanidade. Crie seu sucesso pessoal e não se acomode nele. Você tem recursos, habilidades e destrezas para fazer a diferença.
"Ponha um tubarão no seu tanque e veja quão longe você realmente pode chegar!"

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A LISTA DE COISAS QUE NÃO SABEMOS OU NÃO LEMBRAMOS

Os Três Reis Magos:

O árabe Baltazar: trazia incenso, significando a divindade do MeninoJesus.

O indiano Belchior: trazia ouro, significando a sua realeza.

O etíope Gaspar: trazia mirra, significando a sua humanidade.

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A ETERNA DIFERENÇA ENTRE HOMEM E MULHER

DIÁRIO DELA...

No domingo à noite ele estava estranho. Saímos e fomos até um bar para tomar alguma coisa. A conversa não estava muito animada, de maneira que pensei em irmos um lugar mais íntimo. Fomos a um restaurante e ele ainda agindo de modo estranho. Perguntei o que era, e ele respondeu que não era nada, que não era eu. Mas não fiquei muito convencida. No caminho para casa, no carro, disse-lhe que o amava muito e que ele era muito importante para mim. Ele limitou-se a passar o braço por cima dos meus ombros. Finalmente chegamos à casa e eu já estava pensando se ele iria me deixar! Por isso tentei fazê-lo falar, mas sem me dar muita bola ligou a televisão, e sentou-se com um olhar distante que parecia estar me dizendo que estava tudo acabado entre nós. Por fim, embora relutante, disse que ia me deitar. Mais ou menos dez minutos ele veio se deitar também e, para minha surpresa correspondeu aos meus avanços, e fizemos amor. Mas depois ele ainda parecia muito distraído e adormeceu. Comecei a chorar, chorei até adormecer. Já não sei o que fazer. Tenho quase certeza que ele tem alguém e que a minha vida é um autêntico desastre.

DIÁRIO DELE...

O meu time perdeu. Fiquei chateado a noite toda. Pelo menos dei “umazinha”. Mas ainda tô chateado... Time do c...!

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ISSO É O QUE EU CHAMO DE POSTURA

Este Frade falou em nome de todos os cristãos...e falou a mais pura verdade...

Símbolos Religiosos nas repartições públicas do Estado de São Paulo
(Fonte: Folha de São Paulo 09/08/2009)

"Sou Padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas.
Nunca gostei de ver a Cruz em tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são vendidas e compradas...
Não quero ver a Cruz nas Câmaras legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte...
Não quero ver a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos são constrangidos e torturados..
Não quero ver a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas (pobres) morrem sem atendimento...
É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira, causa da desgraça dos pequenos e pobres."

Frade Demetrius dos Santos Silva * São Paulo/SP

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CRIAÇÃO DO HOMEM E DA MULHER

NA VERDADE DEUS NO MOMENTO DA CRIAÇÃO...
PARECE QUE NÃO SABIA EXATAMENTE O QUE IRIA FAZER,
SENDO ASSIM ELE COMEÇOU O TRABALHO MEIO SEM
COMPROMISSO.
FOI AMASSANDO O BARRO,
FOI MOLDANDO,
FOI LAPIDANDO,
AÍ O SACO ENCHEU,
ELE SOPROU VIDA NAQUILO E DESCOBRIU QUE A IDÉIA ERA BOA
MAS A EXECUÇÃO PODERIA TER SIDO MELHOR.

CONCLUSÃO:

COMEÇOU DE NOVO.
PRIMEIRO ESCOLHEU TERRA DE MELHOR QUALIDADE,
ELABOROU UM PROJETO DE EXECUÇÃO,
FOI MAIS PRECISO NAS MEDIDAS,
MAIS DELICADO NO TRAÇADO,
MAIS PERFEITO NOS CONTORNOS,
EXECUTOU UM ACABAMENTO CUIDADOSO E PACIENTE.
SÓ DEPOIS DE REVISAR TUDO UMAS DEZ VEZES, PELO MENOS,
DECIDIU COLOCAR O SOPRO DE VIDA NO NOVO SER.
ASSIM SURGIU A MULHER,
O HOMEM FOI RASCUNHO DE UMA BOA IDÉIA.
VOCÊS SÃO A OBRA PRIMA DO CRIADOR.

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ACORDAR

Você sabe o que significa a palavra "acordar"? Vamos fazer uma brincadeira e separar em sílabas da palavra acordar: a-cor-dar. Ouviu? Desse jeito, parece significar "dar a cor", "colocar o coração em tudo que faz".
Existem pessoas que levantam às 6 da manhã e só acordam às 6 da tarde. É isso mesmo! Pela manhã caem da cama, são jogadas da cama, mas passam o dia todo dormindo.
E existem alguns, acredite que passam a vida toda e não conseguem acordar.
Eu tive um amigo que acordou aos 54 anos de idade. Ele me disse: "Descobri que estou na profissão errada"! E ele já estava se aposentando... Imagine o trauma que esse amigo criou para si, para os amigos, para a sua família. Foi infeliz durante toda sua vida profissional porque simplesmente não "acordou".
Eu, na época, era muito jovem, mas compreendi bem o que ele estava me ensinando naquele momento. Por mais cinzento que possa estar sendo o dia de hoje, ele tem exatamente a cor que dá a ele. Sabe por quê? Porque a vida tem a cor que "a gente pinta".
Os dias são exclusivos. Cada dia é um novo dia, ninguém o viveu antes de ninguém. Ele está ali, esperando que eu e você façamos com que ele seja o melhor da nossa vida.
Acredite em você! O universo é o limite!
Dê a você a oportunidade de "a-cor-dar" todos os dias e compartilhar com os outros aquilo que temos de melhor: o privilégio de ser e fazer os outros felizes.

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A LOIRA SE FORMOU EM DIREITO (SERÁ?)

A loira se formou em Direito, mas está com 15 dúvidas e resolve formular um questionário para a OAB...
01. Qual a capital do estado civil?
02. Dizer que gato preto dá azar é preconceito racial?
03. Com a nova Lei Ambiental, afogar o ganso passou a ser crime?
04. Pessoas de má fé são aquelas que não acreditam em Deus?
05. Quem é canhoto pode prestar vestibular para Direito?
06. Levar a secretária eletrônica para a cama é assédio sexual?
07. Quantos quilos por dia emagrece um casal que optou pelo regime parcial?
08. Tem algum direito a mulher em trabalho de parto sem carteira assinada?
09. A gravidez da prostituta, no exercício de suas funções profissionais, caracteriza acidente de trabalho? (Essa até eu fiquei na dúvida...)
10. Seria patrocínio o assassinato de um patrão?
11. Cabe relaxamento de prisão nos casos de prisão de ventre?
12. A marcha processual tem câmbio manual ou automático?
13. Provocar o Judiciário é xingar o juiz?
14. Se um motel funciona somente das 8 às 18 horas, podemos dizer que ali só ocorrem transações comerciais?
15. Para tiro à queima-roupa é preciso que a vítima esteja vestida?

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