Hoje ouvi no programa do Cotrim Salomom um professor norte americano falando sobre nossas escolas. Fiquei encantado com o conhecimento do homem, ele sabia de detalhes que muitos itajubenses nem sequer repararam. A cultura, a forma de expressão, tudo nele lembrava uma grande celebridade, mas era só um professor. Uma pessoa que passa a vida ensinando aos outros o que aprendeu. Um sujeito que se dedica a formar cidadãos e fornecer informações a estudantes. Um cara que se mete a disputar espaço e conhecimento com a internet. Se no meu notbook tem tudo para ir à escola escutar velhas teorias mentirosas sobre a maior parte dos temas? Este deve ser o pensamento de muitos estudantes de hoje. Mas a figura do professor é um norte, uma bússola que ousa enfrentar o GPS, o mestre que acumula conhecimento e vivência e quanto mais ensina, mais aprende. Que saudade da professorinha, que me ensinou o be a bá, será que o grande Ataulpho Alves conseguiria rimar tão bem com a internet no lugar da professora? A evolução é necessária e não podemos fugir dela, mas a presença do professor numa sala de aula é fundamental para moldar os gestos, a postura, a educação, o respeito aos colegas e a obediência à autoridade verdadeira do "mestre". Lá fora eles são respeitados e nós somos conhecidos e importantes.
JCA
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