
Em outubro de 2006, o trio lançou seu primeiro CD dedicado às crianças, convertendo em música suas experiências de oito anos de estrada e as vivências de sua própria infância.
Três Pontes liga o Amaranto às crianças da forma mais radical: pela espontaneidade, de maneira imediata, pela já conhecida empatia que o público mirim tem pelo grupo.
Durante 12 dias seguidos, as três vivenciaram em estúdio a experiência de criar mundos, personagens e arranjos que as fizessem se sentir crianças de novo. E brincaram muito, sob a batuta do produtor musical Rodolfo Stroeter – com quem o trio já havia trabalhado no disco Brasilêro. A seleção de repertório e todo o trabalho de criação de arranjos – vocais e instrumentais – aconteceram nesse curto período. Embora o Amaranto já tivesse concebido há tempos a idéia de fazer um disco infantil, o grupo quis deixar para o estúdio a maior parte das decisões, dando vazão à sua capacidade improvisativa e conferindo ao trabalho o frescor da infância.
Três Pontes é um disco enxuto. Poucos instrumentos dão a ambientação para as canções, criando climas variados que destacam as letras das canções e os arranjos vocais. Como parceiros de gravação, o Amaranto conta com a experiência e a inventividade de Tabajara Belo (violão e viola caipira), Kiko Mitre (baixo), Tiago Godoy (baixo), Kristoff Silva (marimba), Nelson Ayres (piano), André Godoy (percussão) e Serginho Silva (percussão). O Amaranto e Rodolfo Stroeter atuam no disco também como instrumentistas.
Neste trabalho, o Amaranto apresenta composições próprias e de parceiros como Édil Guedes (Esperando Quem?), Tiago Godoy (Me diga lá) e Guga Schultze (Três Pontes) – compositores já gravados pelo grupo no CD Brasilêro –, além de uma série de canções de Rodolfo Stroeter e Edgard Poças – letrista do Balão Mágico – (Suíte da Chuva, Suíte dos Quatro Elementos, O Ornitorrinco e Adivinha quem sou eu?). São 22 canções gravadas com muita alegria e dedicadas às crianças com todo o amor do Amaranto.
JCA
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