São treze horas e quarenta minutos de uma quarta-feira, dia bonito de sol. Sou um privilegiado, moro numa casa que é quase um sítio, por conta disso tenho a minha volta (dos vizinhos) passarinhos, galinhas, cavalos, vacas e bezerros, além dos seis cachorros que crio. Eles são: Rafaela, Rosinha, Tuniko, Gorda, Muskitu e Zé. Se as pessoas soubessem a importância de conviver com animais, todos teriam, pelo menos, um em casa.
Estou escrevendo, há cerca de um ano, um livro e por esta razão passo muito tempo a frente do computador. Para descontrair, tenho a companhia fiel e contínua da Rafaela, ela está neste momento dormindo do meu lado no sofá. Também preciso manter minha saúde em ordem, sigo de forma muito séria as recomendações médicas referentes ao uso do computador, sendo assim, me levanto a cada vinte minutos, no máximo meia hora, caminho um pouco faço alongamento e retorno ao texto.
Em alguns destes momentos de recomposição corporal, me entrego ao violão, toco um pouco, canto alguma coisa, tento aprender um pouco mais, como diz Caetano Veloso: "Como é bom saber tocar um instrumento".
Disse no início que sou um privilegiado, sou mesmo, sou um dos brasileiros que consegue ter internet, notebook,violão, uma boa casa, uma família estruturada. Quem dera se todos pudessem viver assim, quem dera todos pudessem ter acesso a tudo isso.
JCA
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