QUE DUPLA LINDA!
Dizem que não existe no mundo
Mesmo sendo o poeta profundo
Quem encontre rima prá “mãe”.
No singular eu concordo,
Realmente não existe.
Mas numa sexta feira eu acordo
E meu coração não resiste,
Quando encontro numa emissora,
A voz branda e consoladora
De um Poeta, tendo ao fundo um violão.
É um sarau de doce candura,
Levado ao ar pela Futura.
Este Poeta que é mestre de Minas,
Gildes Bezerra nos ensina,
Que a rima nasce da união.
Ao lado de Giovanni Guimarães
Mostra com simplicidade
Que o “plural” da musicalidade,
Reside no verso, nas notas e nas “Mães.
Júlio Anselmo 23 julho de 2010 às 8:50 da manhã.
JCA
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